sábado, 23 de novembro de 2024

A informação a um clique de distância!

Faça o seu login ou Assine a folha

Colunista Edelson - Folha Machadense
Facebook
WhatsApp
LinkedIn
Email

O GABINETE DO ÓDIO E O FUTURO DE UM JOVEM PREFEITO

O GABINETE DO ÓDIO E O FUTURO DE UM JOVEM PREFEITO

Maycon Willian terá que se livrar de algumas peças que levou consigo para dentro da Prefeitura. Peças que, talvez, tenham sido úteis durante o processo eleitoral. Há enorme diferença entre ser eleito prefeito e administrar um Município. Eleição é guerra; é tentar-se sobrepor aos adversários. E, para isso, quase tudo é admitido, dentro dos limites éticos e morais. – Administrar uma cidade significa transitar pelo caminho da conciliação ou de construir consenso.

Esta semana, o Gabinete do Ódio, que se instalou na Prefeitura de Machado, começou a agir. Prefeito Maycon Willian e boa parte das pessoas que gravitam em torno do Poder e têm coerência sabem do que estou falando.

Partiram de pessoas muito próximas do Governo os ataques à FOLHA MACHADENSE (e ao seu diretor) postados nas redes sociais. Inverdades que qualquer cidadão comum pode constatar, caso queira conferir junto aos órgãos de Transparência Municipal. Aliás, nenhum contrato fora da lei ou acima dos valores de mercado. – Ataques de gente aloprada, com o intuito de intimidar um jornal que completará, em março, 47 anos de circulação ininterrupta.

Ao contrário: a FOLHA sempre foi perseguida e tentaram, a todo custo, diminuir sua credibilidade. A rede social é só mais um instrumento de ataque para tentar arranhar a imagem do jornal. – Mas, tudo está às claras; basta o cidadão buscar a verdade, caso se interesse.

Foram inúmeros os veículos de imprensa que circularam em Machado e que tentaram destruir a trajetória da FOLHA. – Não conseguiram! Hoje, os covardes do Gabinete do Ódio tentam se esconder atrás do ‘anonimato’ das redes sociais.  – Pura ilusão, pois deixam rastros que podem ser seguidos judicialmente.

Jagunços e Capitães do Mato não entendem que é dever legal e moral, dos Poderes Executivo e Legislativo, tornarem públicos seus atos. Principalmente em épocas de pandemia, quando a Prefeitura deveria dar ampla publicidade às medidas tomadas.

O Gabinete do Ódio – que gravita no entorno de Maycon Willian – orientou a assessoria de comunicação do prefeito a sonegar informações à FOLHA. Isso ocorre desde o primeiro dia de Governo. – Por segurança, a FOLHA costuma guardar todas as suas conversas institucionais, caso seja necessário, no futuro, comprovar algo.

Ganhar uma eleição, em 45 dias, não é tarefa das mais complicadas; basta aos assessores, colocar na boca do candidato aquilo que o povo quer ouvir. – Diferente, é administrar uma cidade politicamente dividida.

Maycon precisa, sim, dialogar com os 6.511 eleitores que votaram em Adriana; precisa falar com os 4.232 cidadãos que depositaram votos em Messias Melão; precisa ouvir as 1.793 pessoas que gostariam que Ana Maria Gonçalves continuasse à frente do Executivo. – Maycon Willian foi eleito para ser prefeito de todos os cidadãos machadenses. É isso que se espera: um governante lúcido e maduro.

O Gabinete do Ódio não pensa desta forma: quer aniquilar os adversários e pessoas que falam ou pensam diferente. Quer aniquilar, principalmente, os que ousam orientar em direção contrária. O Gabinete do Ódio, de Machado, age como os milicianos ou os fanáticos americanos que idolatram Donald Trump. – Espera-se que o prefeito não siga o mesmo caminho.

É um jovem político que emergiu, genuinamente, do seio do povo; tem convicção e certeza dos desafios que virão pela frente e sabe que precisa construir pontes. E, não, promover a discórdia em seu entorno.

Semana passada, a FOLHA trouxe Editorial elogiando o Governo de Maycon Willian. ‘A cara do povo’, era o título, que o cumprimentava por levar ao seu time de primeiro escalão pessoas que, de fato, além da competência profissional, se identificam com as verdadeiras raízes machadenses.

Escreveu a FOLHA, dia 16/01: “Com essa quebra de paradigma na escolha de seu gabinete, o jovem prefeito Maycon Willian contribui para ajudar no combate ao racismo cultural e estrutural fortemente arraigado nas estruturas do poder e em toda a sociedade brasileira, quer nas grandes como nas pequenas cidades”.

Mas, o Gabinete do Ódio, do entorno de Maycon, só enxerga críticas, o que revela insegurança política e administrativa. Críticas, aliás, são necessárias a um Governo. E, Maycon Willian, como um democrata, ex-líder estudantil, sabe disso.

A FOLHA nunca teve problemas desta natureza com os homens mais próximos dos chefes do Executivo. Até mesmo com o falecido ex-prefeito Carlos Alberto Pereira Dias, político o qual o jornal teve muitas divergências, sempre houve relação cordial e respeitosa. A FOLHA apoio e divergiu de Carlos Alberto. Elogiou quando preciso; discordou, quando necessário. – Carlos Alberto governou Machado por 04 mandatos. – Maycon tem 24 dias à frente da Prefeitura. Pouco tempo [20 dias] para que alguns radicais abram fogo contra a FOLHA.

Com o ex-prefeito Julbert Ferre, que enfrentou um processo de cassação junto ao Poder Legislativo, a FOLHA também manteve relação institucional. E, apesar das ranhuras de um processo de impeachment, pelo qual Julbert passou, nunca houve agressão pessoal de Julbert ao jornal e vice-versa. – A base de tudo é o respeito. Palavra que não existe no dicionário do Gabinete do Ódio.

A FOLHA MACHADENSE conviveu com o ex-prefeito e ex-deputado Dr. Jorge Eduardo Vieira de Oliveira (02 mandatos como prefeito e 03 como deputado estadual); acompanhou o mandato do deputado Rubens Pinto Garcia; reportou os feitos do ex-prefeito Walter Palmeira, que realizou um mandato-tampão, por dois anos.

O jornal tratou com o mesmo respeito e isenção os ex-prefeitos José Carlos Vilela (um dos fundadores da FOLHA) e José Miguel de Oliveira (prefeito por dois mandatos). O Gabinete do Ódio não conhece a história de Machado. Acredita que irá manter-se gravitando ao lado do poder com táticas de guerrilha digital.

A FOLHA, também, acompanhou a história do ex-prefeito Roberto Camilo Órfão, o Abobrinha, que enfrentou oposição ferrenha na Câmara de Vereadores de Machado. O petista não teve vida fácil à frente do Executivo; e, a FOLHA MACHADENSE serviu, à época, como contrapeso ante os grandes embates políticos.

A FOLHA não precisa e nunca precisou de Governo ou governantes.  Circula, de forma ininterrupta, desde 24 de março de 1974. – Nunca precisou, para manter-se em circulação, das tetas do Governo, ao contrário de alguns, que, no atual momento, não têm outra alternativa a não ser agarrar-se à Prefeitura.

O atual prefeito precisa cercar-se por um Conselho Consultivo, formado por homens e mulheres de boa-fé. – A FOLHA, ao longo de seus quase 47 anos, sobreviveu por ter o Jornalismo encarado como um sacerdócio.

Manter-se num mercado tão competitivo e com tantos elementos sórdidos e traiçoeiros, não é tarefa fácil. Só um jornal com quase meio século de circulação ininterrupta pode aferir a pressão que sempre está em seu redor. – Capitães do Mato sempre agem na calada da noite.

A FOLHA também elogiou a postura de Ana Maria Gonçalves, na edição do dia 16/01. Primeira prefeita da história de Machado, Ana Maria soube conduzir, com serenidade, os rumos de Machado, em meio a uma pandemia sanitária; dentro de um mar revolto provocado pela cassação do ex-prefeito Julbert e durante um processo eleitoral. – Ana Maria foi guerreira.

Para o Gabinete do Ódio, Ana Maria e os outros antecessores que conduziram a história política de Machado, até o momento, não existem. Seus membros enxergam, pela frente, apenas inimigos. Inimigos, não adversários ou pessoas que tentam somar para o crescimento do Município.

As críticas, para Maycon Willian, são mais valiosas do que aplausos e confetes. Crescer dentro de uma bolha é prejudicial. O elogio acomoda; a crítica, desperta. – Dizia o escritor e diplomata, João Guimarães Rosa: “o animal satisfeito, dorme”.

Determinado grupo das redes sociais não entendeu, ainda, que a eleição terminou em 15 de novembro. Em que, Machado teve 25,64% de abstenção; 3,53% votos em branco e 6,15% de votos nulos. – Maycon Willian teve 36,93% dos votos válidos. O prefeito atual não conquistou a simpatia da maioria da população. Venceu, sim, a eleição!

O Gabinete do Ódio não percebeu que as abstenções somaram mais de ¼ do eleitorado machadense. Votos brancos e nulos somaram 9,68% do total de pessoas aptas a votar em Machado.

Que Deus abençoe a Gestão do atual Prefeito!

 

 EDELSON BORGES DA SILVA
Diretor-responsável pela FOLHA