As micro e pequenas empresas e o Coronavírus
Karina Aguiar
A crise gerada pela pandemia que se instaurou no Brasil e no mundo vai muito além da saúde e tem impactos em diversos setores. Contudo, com a suspensão das atividades comerciais as micro e pequenas empresas foram gravemente prejudicadas, pois, trabalham com o ‘caixa apertado’ e não podem se dar ao direito de, simplesmente, parar .
As empresas que estão conseguindo sobreviver estão tendo que se reinventar. O primeiro passo para que os empreendedores menores consigam sobreviver à crise é reduzir os gastos internos. Uma das soluções que está sendo bastante usada pelas empresas é a medida de suspensão do contrato de trabalho, que tem permitido que as empresas consigam ‘folêgo’ durante a pandemia .
Contudo, a incerteza é o que mais preocupa. Enquanto não soubermos quando a normalidade se restabelecerá, fica difícil programar e fazer planos .
É nessa hora que o empreendedor precisará saber como usar da criatividade. E, nesse ponto os brasileiros são os mais engajados; quando o assunto é reinventar-se, o empreendedor brasileiro é o que costuma crescer frente às dificuldades.
Um dos exemplos é o sistema Delivery, que ganhou força com a pandemia. Até mesmo àqueles comerciantes que nunca imaginavam fazer entregas em domicílio aderiram ao sistema.
O importante é que mesmo diante de toda essa situação adversa possamos aproveitar o momento para repensar nossos empreendimentos. Não é hora de ficarmos lamentando as perdas que serão inevitáveis, e, sim, de buscarmos inovação. Somente como novas maneiras de produzir e oferecer serviços poderemos nos diferenciar e obter vantagem no futuro.
Karina Aguiar Melo
Empresária e presidente da ACIAM/CDL. Colunista da FOLHA ON LINE.