Para o IPHAN, também acionado pela Justiça, no caso da máquina a vapor ‘Baldwin 205’, que se encontrava abandonada em Pouso Alegre, os equipamentos históricos precisam ficar sob a guarda dos Municípios e entidades que reportam às suas origens.
Houve solicitação formal, do Município de Castro Alves (BA), para que a ‘Maria Fumaça Baldwin 205’ fosse levada para o nordeste. – O Instituto Machadense de Artes e Ciências (IMAC) e a FOLHA solicitaram interferência do deputado Aelton Freitas (PR), de Minas Gerais, para intermediar a questão. – Aelton cursou Agronomia em Machado, na primeira metade da década de 1980, quando a ‘Baldwin 205’ fazia parte do Museu Histórico Municipal de Machado, sediado na Casa da Cultura.
Por entendimento entre os líderes políticos de Minas Gerais e da Bahia, o DNIT e o IPHAN deverão assegurar a permanência da ‘Baldwin 205’ em Minas; na cidade de Machado.
A Prefeitura de Machado e a Câmara Municipal irão conceder, ao IMAC, a cessão de parte da Praça Antônio Cândido (Praça da Estação), logradouro situado em frente ao Mercado Municipal, para instalação da Máquina a Vapor. – Basta, somente, o entendimento político para o retorno da Maria Fumaça a Machado.
Uma outra locomotiva, que está no interior de São Paulo, deverá ser levada para o município baiano de Castro Alves.
Na foto, locomotiva ‘Baldwin 205’ em Machado, em 1982. Ao lado da máquina a vapor, o jornalista e professor José Vítor da Silva (idealizador do Museu Histórico de Machado e fundador do IMAC) ao lado de Custódio, maquinista-ferroviário que vinha de Ribeirão Vermelho (MG) a Machado, todos os finais de semana, para colocar a máquina em funcionamento. [Foto: Arquivo Folha Machadense].