segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Palmeiras consolida supremacia no futebol nacional com 12º título brasileiro e bicampeonato consecutivo

A taça do Brasileirão continuará no Palestra Itália! Assim como aconteceu em 2022, o Palmeiras conquistou em 2023 o principal título do futebol nacional, agora pela 12ª vez na história, ampliando a hegemonia que o faz ser o Maior Campeão do Brasil. A confirmação de mais uma façanha alviverde veio com o empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, nesta quarta-feira (06), no Mineirão.

A trajetória do campeão ficará marcada como uma das reviravoltas mais incríveis de todos os tempos no país. Líder por 31 rodadas, o Botafogo encerrou o primeiro turno com 13 pontos de vantagem sobre o Palmeiras, então terceiro colocado. E o time carioca ainda chegou a abrir 14 pontos da equipe paulista, na 15ª e na 27ª rodada (o Verdão estava, respectivamente, em sexto e em quinto lugar). Àquela altura, faltando 11 rodadas para o fim, o Palmeiras perdeu o meio-campista titular Gabriel Menino por grave lesão no tornozelo direito, e desde a 21ª rodada não contava mais com o atacante Dudu, ídolo e referência do time, que rompera os ligamentos do joelho direito.

A Virada Histórica começou a ganhar força na 29ª rodada, quando o Palmeiras atropelou o São Paulo por 5 a 0 (repetindo a maior goleada já aplicada sobre o rival, registrada pela Primeira Academia de 1965) e diminuiu a diferença para nove pontos em relação ao Botafogo, que tinha uma partida a menos. Na 30ª, ainda com um jogo a mais que os cariocas, a desvantagem caiu para seis pontos.

O jogo-chave para o título aconteceu na 31ª rodada. Era o confronto com o próprio Botafogo, no Estádio Nilton Santos lotado. Empolgados, os donos da casa partiram para cima desde os primeiros minutos e foram para o intervalo com 3 a 0 no placar. Foi quando começou a brilhar a estrela de Endrick. A Cria da Academia, com apenas 17 anos, fez o que se acostumou a fazer nos campeonatos de base, quando jogava sempre nas categorias acima da sua idade: chamou o jogo para si, pediu a bola e comandou a remontada alviverde.

Mas ainda havia drama pela frente. Após Endrick marcar o primeiro gol do Verdão, o Botafogo teve um pênalti a seu favor, aos 37 minutos do segundo tempo. Os cariocas, portanto, poderiam fazer 4 a 1 e colocar nove pontos de vantagem na tabela de classificação. E com um jogo a menos! Tiquinho Soares, então artilheiro do campeonato, bateu firme no canto direito, mas Weverton se esticou para fazer uma linda defesa e recolocar o Verdão no jogo. Na sequência, aos 38, Endrick marcou mais um e diminuiu para 3 a 2. Aos 40, o técnico Abel Ferreira abriu mão do esquema com três zagueiros e colocou o atacante Flaco López no lugar de Luan. E foi López, aos 43, quem aproveitou passe de Gustavo Gómez, após cruzamento de Endrick, para deixar tudo igual no placar.

A noite mágica teve seu capítulo final no crepúsculo da partida. Quando o árbitro sinalizou nove minutos de acréscimo, o Palmeiras já não dava mais respiro para o rival. O empate, dada as circunstâncias, poderia parecer bom. Mas o espírito resiliente dos comandados de Abel Ferreira, que se acostumaram a ter cabeça fria e coração quente para brigar até a última bola, levou a equipe a conquistar a maior virada da história do clube. Gol de Murilo, aos 53 minutos, completando uma cobrança de falta de Raphael Veiga.

Mais uma vez, a Terceira Academia alcançava um feito obtido apenas pela Primeira, que no Campeonato Paulista de 1965 bateu a Ferroviária por 4 a 3 depois de ir para o intervalo com três gols de desvantagem. Naquela ocasião, o Verdão também marcou três vezes após os 37 minutos do segundo tempo. O jogo, porém, foi no Parque Antarctica, e não na casa do adversário, por um campeonato estadual, e não nacional. E não contra o líder do campeonato! Líder esse que, agora, tinha apenas três pontos de vantagem na tabela, embora ainda com um jogo a menos.

Na 32ª rodada, o Palmeiras chegou aos mesmos 59 pontos do Botafogo, números que se mantiveram na 33ª. O time carioca, então, disputou o seu jogo atrasado, empatando e indo a 60 pontos. E na 34ª, definitivamente, o Verdão assumiu a ponta com a goleada por 3 a 0 sobre o Internacional e o empate do Botafogo com o RB Bragantino, que também brigava pela liderança. A primeira colocação quase foi parar na mão do Flamengo na 35ª rodada, mas o Palmeiras, mais uma vez, mostrou que não desiste nunca do resultado e buscou um empate contra o Fortaleza mesmo depois de ficar em desvantagem no placar duas vezes, ambas com um jogador a menos.

A goleada por 4 a 0 sobre o América-MG na 36ª e os tropeços de Flamengo (derrota para o Atlético-MG) e Botafogo (empate com o Coritiba) deixaram o Maior Campeão do Brasil com três pontos de vantagem sobre os concorrentes (no caso, Botafogo, Flamengo e agora Atlético-MG, além do Grêmio, com quatro a menos). Diante do Fluminense, na 37ª, nova vitória, mantendo a distância para o Galo e o Rubro-Negro, agora únicos postulantes ao título, e com vantagem no saldo de gols (respectivamente, 8 e 16). Ou seja, na rodada final, só uma tragédia, com derrota alviverde por goleada e vitória de um dos concorrentes também por goleada, tiraria o troféu do Palestra.

Não foi o que aconteceu. Diante do Cruzeiro, a conquista foi sacramentada com um gol de Endrick, num jogo em que o Verdão foi superior, mas terminou empatado por 1 a 1. O Mineirão, assim, tornou-se o sexto palco diferente de um título brasileiro do Palmeiras, juntando-se a Allianz Parque, Morumbi, Pacaembu e Maracanã.

Estatísticas coletivas

Campeão em 1960 (Taça Brasil), 1967, 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016, 2018, 2022 e 2023, o Palmeiras se mantém como o clube com mais títulos brasileiros, condição alcançada desde 1973, quando faturou o hexacampeonato. O Verdão dividiu a ponta com o Bahia em 1960 e com Bahia e Santos em 1961. Ficou em segundo entre 1962 e 1972. Depois, dividiu a liderança com o Santos de 1973 a 1992, assumiu a ponta isoladamente de 1993 a 2003, dividiu novamente com o Santos de 2004 a 2015 e se isolou definitivamente em 2016. O Santos é o segundo com oito taças, seguido por Corinthians e Flamengo, com sete.

O Palmeiras também é o único clube a ostentar títulos brasileiros em seis diferentes décadas (anos 50, 60, 70 e 90 do século XX e anos de 10 e 20 do século atual). Na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, foi a quarta conquista (ao lado de 2016, 2018 e 2022), igualando o recorde do Corinthians. Foi também o quarto título brasileiro na era Allianz Parque (novamente ao lado de 2016, 2018 e 2022) e o segundo sob comando de Abel Ferreira (ao lado de 2022). Além de ser o quarto bicampeonato brasileiro, repetindo 1967/67, 1972/73 e 1993/94. Nenhum clube tem mais bicampeonatos do que o Verdão – o São Paulo tem um tri (2006 a 2008) e o Santos tem um penta (1961 a 1965).

Considerando todos os torneios nacionais, o Maior Campeão do Brasil segue na ponta: agora são 18 conquistas (12 Campeonatos Brasileiros, quatro Copas do Brasil, uma Copa dos Campeões e uma Supercopa do Brasil), contra 14 do Flamengo, segundo colocado.

Este foi o 10º título palmeirense em um período de quatro anos, feito inédito na história do clube – o recorde anterior era de cinco taças em um triênio, alcançado quatro vezes: 1950 a 1951, 1972 a 1974, 1993 a 1994 e 1998 a 2000. Foi ainda a sexta vez na história que o Verdão faturou três taças de campeonato em uma mesma temporada, repetindo 1951, 1972, 1993, 2020 e 2022. Desde o início de 2020, a Terceira Academia conquistou duas Libertadores (2020 e 2021), dois Campeonatos Brasileiros (2022 e 2023), uma Copa do Brasil (2020), uma Supercopa do Brasil (2023), uma Recopa Sul-Americana (2022) e três Campeonatos Paulistas (2020, 2022 e 2023).

Neste Brasileiro de 2023, o Palmeiras obteve o segundo maior número de vitórias (20, atrás apenas do Grêmio, com 21), o menor número de derrotas (oito), o melhor saldo de gols (31), o melhor ataque (64), a maior pontuação como mandante (44, ao lado do Grêmio) e a melhor defesa como mandante. Com isso, isolou-se como clube que mais vezes terminou o campeonato com mais gols marcados: oito edições (1967, 1993, 1994, 2016, 2017, 2018, 2022 e 2023), superando Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo e Santos, com sete.

O Verdão é o segundo clube que mais vezes ocupou o G-4 neste Brasileiro, com 34 rodadas, atrás apenas do Botafogo, com 35, e seguido por Flamengo (25) e Grêmio (23). Em toda a era dos pontos corridos, o Maior Campeão do Brasil passou a liderar com 332 rodadas no G-4, seguido por São Paulo (323) e Corinthians (282). E considerando toda a história da competição, é o clube que mais vezes terminou uma edição entre os quatro primeiros colocados: agora 25, seguido pelo Grêmio (22).

Além disso, o Palmeiras se tornou o clube que mais venceu na história do Campeonato Brasileiro (707 vitórias contra 703 do São Paulo, segundo colocado) e se manteve com a melhor média de gols marcados (1,47 gol por jogo contra 1,45 do São Paulo, segundo colocado). Na era dos pontos corridos, além de seguir com a melhor média de gols (1,46 por jogo contra 1,44 de Cruzeiro e Atlético-MG, segundos colocados), passou a ter o maior índice de vitórias (45,02% contra 44,50% do São Paulo, segundo colocado) e se manteve com o segundo melhor aproveitamento de pontos (53,52%, logo atrás do São Paulo com 53,87%) e com o segundo maior número de rodadas na liderança (115, atrás apenas do Corinthians, com 131).

Façanhas individuais

Abel Ferreira faturou o nono troféu pelo Palmeiras e se isolou como o segundo técnico com mais conquistas pelo clube, superando Vanderlei Luxemburgo, com oito, e ficando atrás apenas de Oswaldo Brandão, com dez. A comissão portuguesa, que desembarcou no Brasil no dia 2 de novembro de 2020, agora soma dois títulos de CONMEBOL Libertadores (2020 e 2021), dois de Campeonato Brasileiro (2022 e 2023), um de Copa do Brasil (2020), um de Supercopa do Brasil (2023), um de Recopa Sul-Americana (2022) e dois de Campeonato Paulista (2022 e 2023).

Em toda história alviverde, apenas quatro treinadores conquistaram três títulos em uma mesma temporada, e Abel é o único que o fez duas vezes (2002 e 2023) – os demais foram Ventura Cambon (1951), Oswaldo Brandão (1972) e Vanderlei Luxemburgo (1993). E só Abel (2020, 2022 e 2023), Oswaldo Brandão (1946 e 1972), Vanderlei Luxemburgo (1993 e 1994), Humberto Cabelli (1933), Armando Del Debbio (1942), Ventura Cambon (1951) e Luiz Felipe Scolari (1998) conquistaram mais de um título em uma mesma temporada.

Abel também se isolou como o treinador estrangeiro com mais títulos na história do futebol no Brasil (superando o uruguaio Felix Magno, com oito) e se tornou o único estrangeiro com dois títulos de campeão brasileiro na história da competição.

Entre os jogadores, Dudu se tornou o maior campeão da história do Palmeiras com 12 títulos, igualando Ademir da Guia e Junqueira. Já Weverton, Gustavo Gómez, Marcos Rocha e Mayke atingiram a quarta posição na lista, com 11 troféus, ao lado de Waldemar Fiume e Lima e atrás apenas de Dudu, Ademir e Junqueira.

O Top 10 dos maiores campeões pelo clube ainda conta com Luan, Zé Rafael, Raphael Veiga e Rony, que chegaram a 10 títulos e alcançaram o ex-volante Dudu (Olegário Tolói de Oliveira) na 10ª posição. Ou seja, dos 14 maiores campeões da história do Palmeiras, nove são do atual elenco. 

Gómez também se isolou como capitão com mais títulos na história do Palmeiras (oito, superando Ademir da Guia, com sete) e alcançou o Divino como capitão palmeirense com mais títulos brasileiros (três cada um), além de se isolar como estrangeiro com mais títulos na história do Campeonato Brasileiro.

Dudu, por sua vez, igualou César Maluco na terceira posição dos maiores campeões brasileiros pelo Palmeiras (quatro títulos, atrás apenas de Ademir da Guia e do ex-volante Dudu, ambos com cinco). Já Weverton igualou Emerson Leão como o goleiro com mais títulos brasileiros pelo Palmeiras (três cada).

Com cinco títulos brasileiros na carreira (dois pelo Cruzeiro), Mayke se tornou o maior campeão da era dos pontos corridos (deixando oito tetracampeões para trás) e entrou para o Top 10 dos maiores campeões da história do Campeonato Brasileiroao lado de Ademir da Guia, Dudu (volante), Coutinho, Mauro, Mengálvio e Dagoberto e atrás apenas de Pelé, Pepe e Lima, com seis.

Por fim, Gabriel Menino pulou da quinta para a quarta colocação entre os atletas formados na base do Palmeiras com mais títulos pelo clube (nove, ao lado de Oberdan e atrás apenas de Lima e Waldemar Fiume, com 11, e Junqueira, com 12) e Piquerez igualou outros nove estrangeiros com dois títulos de Brasileirão (todos atrás apenas de Gómez, com três), além de alcançar a segunda posição de estrangeiros mais campeões pelo Palmeiras (sete títulos, ao lado de Kuscevic).

Personagens da campanha

Em seu primeiro Campeonato Brasileiro completo, além de artilheiro do time na competição com 11 bolas na rede, o atacante Endrick se tornou o atleta menor de 18 anos com mais gols em uma única edição do torneio, superando a marca de Neymar, pelo Santos, em 2009, com dez. Também se tornou a segunda Cria da Academia com mais gols pelo Palmeiras em uma mesma edição, atrás apenas de Gabriel Jesus, que marcou 12 vezes na campanha vitoriosa de 2016.

Com 14 gols no total, somando os três marcados em 2022, Endrick ainda passou a ser o atleta menor de idade com mais bolas na rede na história da competição, superando Neymar, com dez, e a terceira Cria da Academia com mais gols pelo Palmeiras, atrás de Gabriel Jesus, com 16, e Fedato, com 19. Ao todo, foram 31 jogos neste Brasileiro, sendo 17 como titular.

Mesmo tendo atuando em apenas 14 jogos devido à lesão sofrida no joelho, Dudu superou Ademir da Guia para ser o segundo jogador com mais partidas pelo Palmeiras em Brasileiro. Já Breno Lopes, que pouco depois assumiu a titularidade no ataque, registrou sua maior participação em um Brasileiro pelo Palmeiras (31 jogos, marcando cinco gols, dois deles na goleada por 5 a 0 sobre o São Paulo e o da vitória sobre o Fluminense na penúltima rodada, que encaminhou o título). Titulares no início da campanha, Artur (contratado nesta temporada junto ao RB Bragantino) e Rony também balançaram as redes cinco vezes, mesma marca do reserva López. Eleito Craque da Copinha vencida pelo Verdão em janeiro, Kevin ajudou a equipe em sete partidas, sendo duas como titular. Estevão, outra joia da base, fez sua estreia na última rodada e marcou seu nome na conquista.

Entre os meio-campistas, Raphael Veiga teve mais uma temporada de gala. Líder da equipe em assistências no Brasileirão(oito), foi o vice-artilheiro do time na competição com nove gols, alcançando Ademir da Guia na quarta posição dos maiores goleadores do Palmeiras em Brasileiro, com 36 no total, e se tornou o maior artilheiro do Allianz Parque com 43, alguns deles decisivos na campanha do dodeca, como os das vitórias sobre Corinthians (2 a 1), Bahia (1 a 0) e Vasco (1 a 0).

Outro contratado nesta temporada, Richard Ríos foi o palmeirense que mais entrou em campo neste Brasileiro (37 jogos, dois a mais que Weverton), assumindo a titularidade após a lesão de Gabriel Menino. Atuou ao lado de Zé Rafael, titular em todos os 31 jogos que disputou e líder da equipe em desarmes e ações defensivas no geral, além de ter marcado o gol do heroico empate com o Fortaleza na reta final da competição.

Alçado ao elenco profissional nesta temporada, Luis Guilherme esteve em 19 jogos do Brasileiro (quatro como titular), um a menos que Jhon Jhon (oito como titular). Outros meio-campistas pratas da casa a participar da campanha foram Gabriel Menino, com 24 jogos (22 como titular) e dois gols, um deles na vitória sobre o São Paulo no Morumbi, e Fabinho, com 24 (dois como titular). Jailson, recuperado da lesão no joelho que o afastou da temporada 2022, atuou em sete partidas, e Atuesta entrou no jogo derradeiro contra o Cruzeiro.

Ao contrário da campanha do undeca em 2022, quando Marcos Rocha foi o titular absoluto, o dono da lateral direita neste ano foi Mayke, que teve sua temporada com mais jogos pelo clube no geral (58) e no Brasileiro (33). Mais uma vez, porém, os dois atuaram juntos em algumas ocasiões, seja com Rocha na lateral e Mayke avançado na ponta ou com Rocha de terceiro zagueiro e Mayke na ala. Pela esquerda, Piquerez também teve seu ano com mais jogos pelo Verdão (58) e ainda marcou seus três primeiros gols em Brasileiro, dois deles na goleada por 5 a 0 sobre o São Paulo. Vanderlan, por vezes também escalado no lado esquerdo do ataque, e Garcia, foram os outros laterais utilizados.

Jogador que mais vezes usou a braçadeira de capitão neste Brasileiro (33, seguido por Marcos Rocha, com quatro, e Luan, com uma), o zagueiro Gustavo Gómez se tornou neste ano o estrangeiro com mais jogos na história do Palmeiras, entrou para oTop 10 dos estrangeiros com mais gols e Top 10 de zagueiros com mais jogos pelo clube e pulou da terceira para a segunda posição entre os maiores zagueiros artilheiros da história alviverde.

Companheiro de Gómez na maior parte da campanha do dodeca e autor do gol da virada histórica sobre o Botafogo, Murilo alcançou Roque Júnior e Júnior Baiano na oitava posição entre os zagueiros artilheiros da história do clube. Já Luan, titular no esquema de três zagueiros adotado na reta final do campeonato, entrou para o Top 10 dos palmeirenses com mais vitórias em Brasileiro. Ainda na zaga, Naves, Cria da Academia, foi acionado em dez partidas, sendo cinco como titular, e correspondeu à altura.

No gol, Weverton seguiu soberano. Pulou da nona para a quinta posição entre os goleiros com mais jogos pelo clube, de sétimo para sexto goleiro com mais vitórias, de quinto para terceiro com mais partidas sem sofrer gols e de nono para quinto palmeirense com mais vitórias em Brasileiro. Como de costume, manteve a segurança com as mãos (inclusive defendendo o emblemático pênalti contra o Botafogo) e a categoria na saída de jogo com os pés. Marcelo Lomba atuou em três jogos, todos como titular.

Jogaram também três atletas que deixaram o clube no meio da temporada (Bruno Tabata, cinco vezes, Rafael Navarro, três, e Giovani, duas) e três atletas do Sub-20 (Ian, Kauan Santos e Estevão, uma vez cada).

– Mais jogos no Brasileiro 2023: Richard Ríos (37); Weverton (35); Mayke (33);
– Mais gols no Brasileiro 2023: Endrick (11); Raphael Veiga (9); Rony, José López, Artur e Breno Lopes (5);
– Mais assistências no Brasileiro 2023: Raphael Veiga (8); Mayke e Piquerez (5);
– Mais vezes capitão do Brasileiro 2023: Gustavo Gómez (33); Marcos Rocha (4); Luan (1)

Confira as principais marcas do Palmeiras na história do Campeonato Brasileiro:

> Mais vezes campeão: 12 títulos
> Mais vezes campeão na era dos pontos corridos: quatro títulos
> Mais vezes bicampeão consecutivo: quatro vezes
> Campeão com menos derrotas nos pontos corridos: quatro em 2018
> 4ª melhor campanha de título da história: 78% de aproveitamento em 1993
> 4ª melhor campanha de título nos pontos corridos: 71% de aproveitamento em 2022
> Maior goleada em finais: 8 a 2 no Fortaleza em 1960

> Mais vezes no G-4: 25 (12 títulos, 4 vices, 2 terceiros e 7 quartos lugares)
> Mais rodadas no G-4 na era dos pontos corridos: 332
> Mais vezes com o melhor ataque da competição: oito
> 2º mais vezes com a melhor defesa da competição: 11
> Melhor média de gols: 1,47
> Melhor média de gols nos pontos corridos: 1,46
> Maior índice de vitórias: 45,85%
> Maior índice de vitórias nos pontos corridos: 45,02%
> Menor índice de derrotas: 26,59%
> 3º menor índice de derrotas nos pontos corridos: 29,33%
> 2º com melhor aproveitamento nos pontos corridos: 53,52%
> 2º com mais rodadas na liderança nos pontos corridos: 115
> 3º maior número de rodadas na liderança nos pontos corridos: 30 em 2022
> 4ª maior sequência de rodadas na liderança nos pontos corridos: 29 em 2022

> Maior série de vitórias como mandante no geral: 18 entre 2018 e 2019
> Maior série de vitórias como visitante no geral: 10 entre 1993 e 1994
> Maior série invicta nos pontos corridos e 3ª no geral: 33 jogos entre 2018 e 2019
> 2ª maior série invicta em uma edição de pontos corridos e 4º no geral: 23 jogos em 2018
> Maior série invicta como visitante nos pontos corridos e 4º no geral: 20 jogos entre 2021 e 2022
> Maior série invicta como visitante em uma mesma edição de pontos corridos e no geral: 18 jogos em 2022
> Maior série invicta em clássicos estaduais: 25 jogos contra o São Paulo entre 1974 e 2000

Fonte: Esportes