O Novo anunciou nesta segunda-feira (30) a pré-candidatura da economista Mariana Helena à Prefeitura de São Paulo. A informação foi confirmada em nota pelo partido.
Marina é ex-secretária de Desestatização do Ministério da Economia na gestão de Paulo Guedes e foi uma das responsáveis pelo programa de desestatização da Eletrobras. Ela ainda foi candidata a deputada federal pelo estado, mas ficou como suplente.
Formada em economia pela Universidade de Brasília (UnB), Marina foi responsável pelo programa econômico do candidato à presidência da República em 2022, Felipe D’Ávila. Ela ainda foi CEO do Instituto Millenium, criado pelo ex-ministro da Economia.
A pré-candidata tem perfil mais ligado ao empresariado e mercado financeiro. A tendência é que ela dispute votos com o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), Kim Kataguiri (União Brasil) e Ricardo Salles (PL), caso o deputado encontre outra legenda para se candidatar.
Marina tem perfil crítico as ações do governo Lula e foi defensora do Marco Temporal no Senado, além de defender mudanças no funcionalismo público. Ela também apoia a privatização da Sabesp no estado de São Paulo.
Pré-candidatos em SP
Além dos citados acima, a capital paulista conta com mais dois pré-candidatos confirmados: Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB).
O primeiro foi candidato à prefeitura em 2020 e surpreendeu ao chegar no segundo turno contra Bruno Covas (PSDB). O psolista ainda conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após um acordo em favor de Fernando Haddad na disputa pelo governo de São Paulo em 2022.
Já Tabata está em seu segundo mandato de deputada federal e será a primeira vez que concorrerá a um cargo no Executivo. Ela conta com apoio do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro do Empreendedorismo, Márcio França.
O senador Marcos Pontes (PL) foi cogitado pelo partido como pré-candidato, mas corre por fora da disputa e deve se manter em Brasília, segundo fontes. O apoio da legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro tende a ser à Ricardo Nunes, mas há especulações de mudança de rota após o prefeito paulistano deixar o bolsonarismo em “banho-maria” nas últimas semanas.
Fonte: Nacional