quarta-feira, 27 de novembro de 2024

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No PodCast Pensar Agro Antonio Iafelice (fiesp) fala sobre armazenagem e estruturação de crédito

No podcast Pensar Agro desta semana, Isan Resende entrevista Antônio Iafelice, CEO Consultor e membro do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP (COSAG/FIESP). Ele traça um panorama promissor para o agronegócio brasileiro, destacando novas oportunidades de operações estruturadas no mercado financeiro para a construção de armazéns de grãos e produtos agrícolas.

Iafelice revela a viabilidade de linhas de crédito com taxas de juros na ordem de 5,8% ao ano, combatendo veementemente o abuso das operações onerosas praticadas no mercado brasileiro, com taxas que podem chegar a 17% ao ano. “É inadmissível que o produtor rural brasileiro pague juros tão altos”, afirma o consultor, defendendo um financiamento mais justo e acessível para o setor.

O especialista também aborda os desafios e oportunidades que se apresentam no cenário global para o agronegócio brasileiro. Ele alerta para os interesses dos agricultores da União Europeia em aumentar subsídios, proteções e barreiras comerciais em desfavor da produção brasileira. “É preciso que o Brasil esteja atento a essa geopolítica agrícola nos continentes e busque estratégias para garantir sua competitividade no mercado internacional”, ressalta Iafelice.

Iafelice destaca os investimentos da China na África como um fator a ser considerado pelo agronegócio brasileiro. “A China está buscando garantir sua segurança alimentar e investe pesadamente na produção agrícola africana. O Brasil precisa se manter alerta e buscar novas parcerias e mercados para seus produtos”, explica o consultor.

Transcendendo a visão limitada, Iafelice propõe ao produtor rural, cooperativas e empresários da agroindústria que saiam da “caixinha” e olhem para além dos muros, buscando um horizonte de oportunidades na estruturação de negócios com uma visão holística de toda a cadeia produtiva do agronegócio. “É preciso pensar estrategicamente, buscando parcerias e investimentos que agreguem valor à produção e garantam a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado global”, finaliza o consultor.

A entrevista completa você clicando neste link

Fonte: Pensar Agro