Os mercados de milho, trigo e soja encerraram 2023 em queda, mas com otimismo, impulsionados por colheitas abundantes no Brasil e no Mar Negro, o que atenuando as preocupações relacionadas ao clima e aos conflitos.
Segundo informações da agência Reuters, o contrato mais ativo de milho apresentou uma queda de 31% em comparação ao ano anterior, marcando o maior declínio desde 2013.
As colheitas excepcionais de milho no Brasil e nos Estados Unidos desempenharam um papel fundamental em compensar os impactos da severa seca enfrentada pela Argentina. As chuvas tardias na Argentina não apenas aliviaram as condições agrícolas, mas também forneceram suporte essencial aos agricultores durante o processo de semeadura das próximas safras de milho e soja. Essa combinação de fatores contribuiu para equilibrar a oferta global desses produtos agrícolas essenciais.
As robustas exportações de trigo provenientes da Rússia, juntamente com a retomada dos embarques da Ucrânia por meio de novas rotas de transporte, impulsionaram os mercados de cereais.
Analistas preveem que os mercados agrícolas poderão enfrentar uma oferta mais restrita em 2024 devido aos efeitos climáticos associados ao El Niño, restrições à exportação e à crescente demanda por biocombustíveis
Fonte: Pensar Agro