O Exército e a Polícia Civil de São Paulo recuperaram na sexta-feira (20) mais nove, das 21 armas furtadas do Arsenal de Guerra, em Barueri (SP), no dia 10 de outubro. No dia anterior (19), a Polícia Civil do Rio de Janeiro fez a primeira apreensão do caso, recuperando oito armas. Agora, somam-se 17 armas que estão de volta à posse do Exército.
O avanço na recuperação do armamento aconteceu após investigações da Polícia Civil, que levaram uma equipe formada por policiais do 1º Distrito Policial de Carapicuíba, Policiais Militares do 5º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e por agentes do Centro de Operações Especiais (COE) a São Roque (SP).
Quando os policiais chegaram ao local indicado, houve troca de tiros com membros da quadrilha envolvida no furto, mas eles fugiram sem que a polícia conseguisse identificar o número de envolvidos nos disparos.
O armamento de guerra do Exército estava escondido dentro de um lago que se formou no local de mata, em uma área afastada da cidade. Foram localizados cinco fuzis .50, capazes de derrubar aeronaves, e quatro metralhadoras MAG calibre 7.62.
Militares seguem aquartelados
Por telefone, o Comando Militar do Sudeste informou ao Portal iG que, 40 militares continuam “aquartelados” no Arsenal de Guerra de São Paulo , sendo sete suspeitos diretos de participar do furto. Outros 20 militares estão respondendo por processo disciplinar na esfera administrativa e receberam um formulário de apuração de transgressão disciplinar (FATD).
Em nota, também foi informado a saída do diretor do Arsenal de Guerra. O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, que foi substituído por Mário Victor Vargas Júnior. A linha de investigação segue em torno da suspeita do furto das armas ter acontecido entre os dias 5 e 8 de setembro, por conta da janela de oportunidade causada pelo feriado da independência, em 7 de setembro.
Fonte: Nacional