segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

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Governo planeja medidas para aumentar produção de alimentos e conter inflação

O governo federal está planejando implementar novas medidas para incentivar o aumento da produção de alimentos básicos no próximo Plano Safra 2024/25, com o objetivo de combater a inflação desses produtos.

A intenção é promover a expansão do cultivo de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca, itens essenciais na mesa do consumidor brasileiro. Além disso, está previsto um reforço na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), visando facilitar a formação de estoques e a implementação de contratos de opção para os produtores.

Durante uma reunião realizada nesta quinta-feira (14.03), os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, explicaram que o aumento nos preços de alguns produtos, como arroz e feijão, é resultado de questões sazonais, da entressafra e dos impactos climáticos nas lavouras. No entanto, destacaram que os preços já começaram a cair no campo, o que deverá se refletir nos supermercados até abril.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou que os preços aos produtores de arroz já apresentaram uma redução de R$ 120 para R$ 100 a saca, à medida que a colheita atingiu cerca de 10%. Ele espera que essa diminuição seja repassada pelos atacadistas às gôndolas dos supermercados nos próximos meses.

Para enfrentar essa situação, o governo está preparando um conjunto de medidas para incentivar o cultivo de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca no próximo Plano Safra.

Isso pode incluir a oferta de taxas de juros mais baixas para os produtores desses produtos. Além disso, já foram adotadas medidas no Plano Safra 2023/24 para estimular a produção de alimentos essenciais, como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite e ovos, por meio de linhas de crédito do Pronaf com juros mais baixos.

O governo também pretende fortalecer a atuação da Conab na formação de estoques de alimentos. Em 2023, foram compradas 360 mil toneladas de milho, repassadas a pequenos criadores do Nordeste, durante um período de seca intensa na região.

Fonte: Pensar Agro