Alô! Tem alguém aí?
Fábio Ribeiro
Falar de esportes em meio a essa crise proveniente do famoso COVID-19 é um desafio. Sinto-me em um daqueles filmes onde tudo se acaba e, um certo indivíduo, sobrevivente em meio ao caos, começa a dissertar a espécie de um diário de bordo.
Todos nós sabemos que os setores da cultura e do esporte serão os últimos a voltarem ao normal, se é que podemos dizer que teremos esse tal “voltar tudo ao normal”.
No futebol, em alguns países está rolando a bola; já em outros, confirmando quase quarenta casos positivos dentro de seu próprio clube.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) já se pronunciou e mantém a ideia de que o maior evento esportista do mundo, as Olimpíadas, sofreu danos frente à pandemia e não será mais o mesmo.
Nos municípios, leis impedem aglomerações, e escolinhas, equipes, projetos e até grupos que não abrem mão da famosa “pelada de fim de semana” seguem todos, sem previsões de retorno às atividades.
A Copa Difusão Minas/São Paulo, por exemplo, competição em que o projeto machadense Basquete Machado Coopama participa, em seu grupo oficial de comunicação tem a mesma frase de todos os clubes e Prefeituras participantes: “Estamos sem previsão de retorno. Não sabemos como encerraremos o ano”.
Definitivamente, o esporte, desde suas aparições em menor escala até as de esfera mundial, está sofrendo. Sem dúvida alguma, esse foi o pior golpe de todos os tempos.
Fábio Ribeiro
Direto do exílio para a Folha Machadense On Line.