MUITO ALÉM DO CAMPO
Edelson Borges da Silva
Diretor da FOLHA
O Dia do Engenheiro Agrônomo, comemorado no próximo dia 12 de outubro, tem vários simbolismos e significados. Uma data especial em que se comemora o Dia da Padroeira do Brasil [Nossa Senhora Aparecida] e o Dia das Crianças.
A data de 12 de outubro tem como intenção homenagear todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente no setor agropecuário, da agricultura ou da agronomia. E, no campo das Ciências Agrárias, Machado sempre teve destaque nacional com o antigo Ginásio Agrícola, que se transformou em um dos campi do Instituto Federal do Sul de Minas; antes, e por muitos anos, era conhecido como Escola Agrotécnica Federal de Machado.
Centenas de Engenheiros Agrônomos se formaram nos bancos da Esacma (Escola Superior de Agricultura e Ciências de Machado); entre eles, o deputado federal, ex-prefeito de Iturama e ex-senador da República, Aelton Freitas. – Aelton estudou em Machado na década de 1980.
No Brasil, 12 de outubro marca a regulamentação da profissão no País, através do Decreto de Lei nº 23.196, de 12 de outubro de 1933. Em 1929, o café produzido em Machado conquistou, na Colômbia, sua primeira certificação internacional.
Entre as décadas de 1930 e 1960, com a implantação da Estação Experimental de Machado, do Ministério da Agricultura, depois, EPAMIG, governadores de Estado e importantes personalidades do meio político estiveram em Machado.
Fora a agricultura que impulsionara o crescimento de Machado, no início do século passado. Fora o café que trouxe o progresso, através do trem de ferro, para Machado. Os mesmos trilhos que exportavam o café, traziam o trigo para abastecer o Santa Amália, em 1957, empresa adquirida pela Camil Alimentos, recentemente.
Machado, através das mãos e mentes brilhantes de engenheiros agrônomos, empresários do agronegócio, pequenos produtores e valentes lavradores, continua a ser um dos expoentes da agricultura brasileira.
Na época do Império, no Brasil, Machado abastecia a Corte Real e parte da população da Capital, com a produção de carne suína. Some-se a tudo isso, o suor dos afrodescendentes e dos imigrantes italianos, no início do século passado.
Parabéns aos agrônomos e a todos [homens e mulheres] que abastecem o Brasil e o mundo com alimentos.
# EDITORIAL publicado no jornal FOLHA MACHADENSE, na edição do dia 10/10/21.