O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, após bater em seu Renault Sandero na madrugada de domingo (31) , disse em seu interrogatório à Polícia Civil que saía de uma casa de poker com um amigo e que dirigia “um pouco acima do limite” de 50 km/h da via.
As afirmações foram feitas na tarde de segunda-feira (1º), depois de Fernando se apresentar no 30º Distrito Policial (DP) , no Tatuapé, responsável pela investigação do acidente que ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, também na Zona Leste da capital paulista.
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Fuga do local
Segundo informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP) ao Portal iG por e-mail, Fernando foi indiciado criminalmente por homicídio doloso, lesão corporal e fuga de local de acidente.
Mas em seu depoimento, ele nega a versão da PM. Disse que foi o “último a sair do local com sua mãe” e que seu amigo e o Ornaldo já tinham “sido socorridos”. O colega foi levado para o Hospital São Luiz do Tatuapé. O rapaz também será ouvido pela investigação.
— Igembeald (@igembed) April 1, 2024
Prisão negada
Após Fernando se apresentar no 30º DP, a polícia pediu sua prisão preventiva , pois, para o delegado do caso, Nelson Vinicius, “ele usou o carro como arma”, mas a Justiça negou a solicitação com o argumento que o motorista já havia se apresentando na delegacia e dado depoimento.
A defesa de Fernando, feita por um escritório particular de advocacia, divulgou nota à imprensa informando que seu cliente não bebeu e que o acidente foi uma “fatalidade.”
Fonte: Nacional