terça-feira, 26 de novembro de 2024

A informação a um clique de distância!

Faça o seu login ou Assine a folha

Facebook
WhatsApp
LinkedIn
Email

Datafolha: 76% acreditam que licença-paternidade deveria ser maior

A tendência é de que pai e mãe dividam mais os cuidados com o bebê - e o aumento da licença paternidade faz parte dessa mudança
iStock

A tendência é de que pai e mãe dividam mais os cuidados com o bebê – e o aumento da licença paternidade faz parte dessa mudança

Para 76% dos brasileiros, o período de licença-paterninade deveria ser maior. Este é o resultado da pesquisa feita pelo Instituto Datafolha , feita nos dias 19 e 20 de março, com 2.002 pessoas de 147 municípios de todas as regiões do país. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (3).

De acordo com o levantamento, 76% dos entrevistados afirmaram que o período de cinco dias corridos para o pai ficar com o filho recém-nascido não é o suficiente. Já outros 22% declarou que o prazo não deveria ser estendido. Outros 2% não souberam responder a pergunta.

A pesquisa aponta que 77% dos homens concordaram com a ampliação do direto para os pais: 77%, enquanto 21% descordaram. Entre as mulheres, 75% apoiam o aumento da licença-paternidade, enquanto 23% são contra.

Já quanto a licença-maternidade, 83% disseram que o período deveria aumentar de 120 para 180 dias. Na mesma pesquisa, 15% discordam com a possibilidade.

Em outro recorte, os empresários são os que menos concordam em ampliar as licenças: apenas 67% aprovam aumentar o período para os pais, enquanto 65% aceitam para as mães.

Por idade, entre os jovens entre 16 e 24 anos, a medida para os pais é aprovada por 83%. Já entre as pessoas com 60 anos ou mais, a aprovação da ampliação do período é de 67%.

Regularização

Em dezembro do ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o Legislativo tem até 18 meses para regularizar a licença-paternidade . Atualmente, o benefício é concedido com base em regra transitória da Constituição.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp

Fonte: Nacional