sábado, 21 de dezembro de 2024

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Conab faz novo levantamento e diz que safra cai abaixo de 300 milhões toneladas

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (08.02) o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24, projetando uma colheita total de 299,8 milhões de toneladas.

Este volume representa uma redução de 6,3% ou 20,1 milhões de toneladas em comparação com a safra anterior. A previsão atual mostra ainda uma diminuição de 17,7 milhões de toneladas frente à primeira estimativa para esta safra.

A produção de soja está estimada em 149,4 milhões de toneladas, marcando uma queda de 3,4% em relação ao ciclo 2022/23.

Comparada à expectativa inicial de 162 milhões de toneladas para a temporada, a quebra é de 7,8%. O atraso nas chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba, somado a chuvas irregulares e altas temperaturas, tem impactado negativamente a cultura.

Para o milho, espera-se uma redução na produção total de 18,2 milhões de toneladas, atingindo 113,7 milhões de toneladas. A primeira safra do cereal enfrentou condições adversas, como excesso de chuvas no Sul e seca no Centro-Oeste, além de altas temperaturas.

A safra de feijão também deve sofrer redução, com a Conab prevendo 2,97 milhões de toneladas, impactada pelo clima adverso, que inclui precipitações excessivas e atrasos no plantio.

Em contrapartida, a produção de arroz apresenta uma estimativa positiva de 10,8 milhões de toneladas, um aumento de 7,6% em relação à safra anterior. O algodão deve alcançar um recorde com 3,3 milhões de toneladas, beneficiado pelo aumento de 12,8% na área de plantio.

A safra de trigo tem previsão de recuperação, com uma produção estimada em 10,2 milhões de toneladas, com o plantio ganhando força nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, principais produtores do cereal.

No mercado externo, a atualização das estimativas indica uma redução nas exportações de soja e milho, com 94,16 milhões e 32 milhões de toneladas, respectivamente. O volume exportado de arroz deverá cair para 1,5 milhão de toneladas, enquanto o algodão ajustou o estoque final para 2,28 milhões de toneladas, com exportações estimadas em 2,5 milhões de toneladas.

Fonte: Pensar Agro