domingo, 22 de dezembro de 2024

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CNT elege as melhores rodovias do Brasil; veja a lista

Os critérios de avaliação levados em conta foram  as condições de pavimento, sinalização, visibilidade, acostamento, pontes, entre outros pontos
Reprodução: Flipar

Os critérios de avaliação levados em conta foram as condições de pavimento, sinalização, visibilidade, acostamento, pontes, entre outros pontos

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) realizou um levantamento das malhas rodoviária brasileira, visando identificar qual a melhor rodovia presente no país. Os resultados do estudo foram divulgados nesta quarta-feira (29), após a análise de 11.502 km. Dentre os critérios de avaliação utilizados, estão as condições de pavimento, sinalização, visibilidade, acostamento, pontes, entre outros pontos.

Os resultados foram publicados em formato de ranking, elencando as melhores e piores rodovias do Brasil. Segundo a CNT, a pior rodovia é a AM-010 , que liga as cidades de Manaus e Itacoatiara, no Amazonas. Em contrapartida, a melhor rodovia, segundo o relatório, é a RJ-124 , que faz a ligação entre Rio Bonito e São Pedro da Aldeia.

Confira o ranking das melhores rodovias do país:

1º RJ-124 (RJ): rodovia concedida que liga Rio Bonito a São Pedro da Aldeia;
2º SP-270 (SP):
rodovia concedida que liga Presidente Epitácio a Ourinhos;
3º SP-225 (SP):
rodovia concedida que liga Itirapina a Santa Cruz do Rio Pardo;
4º BR-153 (TO):
rodovia concedida que liga Aliança do Tocantins a Talismã;
5º SP-463 (SP):
rodovia pública que liga Ouroeste a Clementina;
6º SP-320 (SP):
rodovia pública que liga Rubinéia a Mirassol;
7º BR-080 (GO):
rodovia pública que liga Vila Propício a Padre Bernardo;
8º SP-191 (SP):
rodovia concedida que liga Mogi Mirim a São Pedro;
9º BR-364 (GO):
rodovia concedida que liga Jataí a São Simão;
10º BR-493 (RJ):
rodovia concedida que liga Itaboraí a Itaguaí.

Confira o ranking das piores rodovias do país:

1º AM-010 (AM): rodovia pública que liga Manaus a Itacoatiara;
2º PB-400 (PB): rodovia pública que liga Cajazeiras a Conceição;
3º BR-364 (AC): rodovia pública que liga Cruzeiro do Sul a Acrelândia;
4º PE-096 (PE): rodovia pública que liga Palmares a Barreiros;
5º MA-106 (MA): rodovia pública que liga Governador Nunes Freire a Alcântara;
6º PE-126 (PE): rodovia pública que liga Palmares a Quipapá;
7º AC-010 (AC): rodovia pública que liga Porto Acre a Rio Branco;
8º AP-010 (AP): rodovia pública que liga Macapá a Mazagão;
9º PA-263 (PA): rodovia pública que liga Goianésia Do Pará a Tucuruí;
10º BR-174 (AM): rodovia pública que liga Presidente Figueiredo a Borba.

Resultados

A partir da avaliação da malha rodoviária, a CNT informou que no Brasil, 67,5% das rodovias que estão pavimentadas são consideradas regular, ruim ou péssima. Para que a situação melhore, seria necessário um investimento de R$ 94,12 bilhões para a reconstrução, restauração e manutenção.

Na extensão analisada, 2.648 pontos foram classificados como críticos, sendo divididos nas seguintes categorias:

  • 1.803 pontos de coleta com buracos grandes;
  • 504 pontos erosão na pista;
  • 207 pontos de quedas de barreira;
  • 67 pontes estreitas;
  • 62 pontos críticos que possam atrapalhar a fluidez da via;
  • 5 pontes caídas.

Além disso, seriam necessários a reconstrução de 628 km de rodovias que estão em superfícies destruídas, 39.357 km de rodovias que necessitam de restaurações, e 62.278km de rodovias que estão com desgastes.

Problemas na capital

Uma parte do relatório da CNT é focado no Distrito Federal, mostrando que 54,4% das rodovias da capital do Brasil apresentam algum tipo de problema considerado como regular, ruim ou péssima.

Segundo a pesquisa, em 2022, os acidentes geraram um prejuízo de R$ 164,54 milhões. Nas rodovias, 33,3% não possuem acostamento e 40% possuem curvas consideradas como perigosas e sem sinalização.

A falta de qualidade nas rodovias acarretam no maior uso de combustíveis fósseis e, consequentemente, maior emissão de gases do efeito estufa. No DF, por exemplo, estimasse que estejam sendo utilizados R$ 3 milhões de diesel além do necessário.

Fonte: Nacional