quinta-feira, 19 de setembro de 2024

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Abril começou bem: soja dispara impulsionada por Chicago e anima produtores

A primeira semana de abril foi muito boa para os produtores de soja brasileiros, os preços na bolsa americana de Chicago subiram 2,52% e prêmios atingiram US$ 90 por tonelada, impulsionando compras e vendas. Em consciência o mercado brasileiro da soja fechou a semana em alta expressiva, com preços disparando na sexta-feira (05.04) e prêmios atingindo patamares elevados.

Na Bolsa de Chicago, o contrato mais líquido da soja fechou a sexta-feira cotado a US$ 570,25 por bushel, um aumento de 2,52% em relação ao dia anterior. Essa alta consolidou a tendência de valorização observada ao longo da semana, que totalizou 6,25%. A força da soja em Chicago se refletiu no mercado brasileiro, impulsionando os preços e os prêmios.

Os prêmios, que representam a diferença de valor entre a soja brasileira e a soja negociada na bolsa de Chicago, também registraram um aumento significativo, chegando a US$ 90 por tonelada para o “frita” (termo que se refere a um tipo específico de grão de soja que foi processado para extração do óleo) para exportação. Essa valorização dos prêmios tornou a soja brasileira ainda mais competitiva no mercado internacional, atraindo o interesse de tradings estrangeiras.

Diante da alta dos preços e dos prêmios, as tradings intensificaram suas compras de soja brasileira. Os produtores, por sua vez, aproveitaram o momento favorável para vender seus estoques, impulsionando ainda mais a movimentação do mercado. Essa conjunção de fatores contribuiu para a alta expressiva observada na semana.

As perspectivas para o mercado brasileiro da soja no curto e médio prazo continuam otimistas. A demanda internacional pela oleaginosa segue forte, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela busca por alternativas mais saudáveis ao óleo de palma. Além disso, a safra brasileira de soja deve ser recorde em 2024, o que deve aumentar ainda mais a oferta da oleaginosa no mercado interno e externo.

Fonte: Pensar Agro