A partir da próxima segunda-feira (27) crianças até cinco anos de idade começam a ser vacinadas contra a Poliomielite (paralisia infantil) no estado de São Paulo. A ação segue até o dia 14 de junho, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os pais devem levar os filhos com a caderneta de vacinação. A vacinação é fundamental para a redução do risco de reintrodução do poliovírus no Brasil, já que a doença está eliminada no país desde 1994.
A poliomielite, doença infectocontagiosa aguda, é caracterizada pela contaminação pelo poliovírus que pode causar paralisia muscular dos membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível, em casos graves podendo evoluir a óbito, sendo a vacinação a principal forma de prevenção.
A maioria das pessoas infectadas não manifesta sintomas que podem ser confundidos com outras doenças virais como febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e no corpo, náuseas e vômitos, prisão de ventre, espasmos, rigidez na nuca, meningite.
A expectativa é imunizar 95% das crianças entre um e menores de cinco anos de idade. Nos anos anteriores, a cobertura vacinal em todo o estado foi 77,13% em 2022, já em 2023 foi registrado aumento para 85,65%, de acordo com o Painel de Monitoramento da Coberturas Vacinais do Ministério da Saúde.
Em caso de dúvidas sobre a vacina, basta acessar o portal Vacina 100 Dúvidas com as 100 perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet. A ferramenta esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se imunizar. O acesso está disponível no site.
“A poliomielite acaba trazendo complicações ao longo da vida, que chamamos de síndrome pós-pólio. Mas, graças à vacinação, nós não temos contato com pessoas que foram afetadas. No entanto, ainda há a circulação do vírus no mundo. Por isso, a estratégia de vacinação existe: além de proteger nossas crianças, contribui com a erradicação da poliomielite”, afirmou Ligia Nerger, diretora de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde de SP.
Fonte: EBC SAÚDE