sábado, 23 de novembro de 2024

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Dino cobra agilidade e garante solução do Caso Marielle ‘em breve’

Flávio Dino garante solução do caso Marielle 'em breve'
Reprodução: Flickr

Flávio Dino garante solução do caso Marielle ’em breve’

O ministro da Justiça, Flávio Dino, garantiu na tarde desta quinta-feira (21) que o assassinato da vereadora Marielle Franco será solucionado ‘em breve’. A declaração foi dada em um evento do Ministério da Justiça sobre o balanço dos trabalhos em 2023.

Segundo Dino, as investigações avançaram nos últimos meses, mas o ministro se esquivou ao ser questionado sobre ‘data e hora’ para a divulgação das informações. O ministro também cobrou agilidade do diretor da PF, Andrei Rodrigues, para encerrar o inquérito.

“Eu, no dia 2 de janeiro, disse que nós iríamos, ministra Cida [Gonçalves], elucidar definitivamente o caso Marielle Franco. E hoje, alguém pergunta: ‘Bom, decorrido um ano…’ As investigações avançaram”, declarou.

“É claro que eu não controlo o inquérito, não tenho a honra de ser policial. Mas o Dr. Andrei [Rodrigues] está aqui. Eu quero reiterar e cravar. Não tenham dúvida, o caso Marielle em breve será integralmente elucidado”, concluiu Dino.

Marielle Franco foi morta em março de 2018, quando saia de uma agenda no bairro de Estácio, no Rio de Janeiro (RJ). Além dela, o motorista Anderson Gomes também foi morto no ataque.

Até o momento, os investigadores apontam que o ex-policial militar Ronnie Lessa foi o responsável pelos disparos contra a vereadora. Ele está preso desde 2019 por suspeita de participação no crime.

Além de Lessa, a Polícia Federal aponta a participação do ex-PM Élcio de Queiroz, responsável por dirigir o carro usado no crime. Queiroz recebeu benefício da delação premiada e não deve ir à júri popular. Entretanto, ele ficará preso por ao menos oito anos em uma prisão estadual.

O terceiro suspeito preso por participação na morte de Marielle Franco é o ex-bombeiro Maxwell Corrêa. Ele teria sido o responsável por seguir a vereadora e esconder as armas utilizadas no ataque.

Fonte: Nacional