sexta-feira, 20 de setembro de 2024

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Produtores de Goiás estão preocupados com a seca afetando o ciclo pecuário

A situação de seca e o ciclo pecuário preocupam os criadores de gado em Goiás. As opiniões dos pecuaristas estão divididas quanto ao tempo que levará para os preços da arroba voltarem a subir, afetando toda a cadeia produtiva.

O ciclo pecuário é o conjunto de etapas que compõem a criação de gado. Começa com a reprodução, onde novos animais são gerados. Em seguida, ocorre a criação dos bezerros, sua engorda e, por fim, a venda para o abate ou reprodução. Esse ciclo se repete para manter a produção constante de carne ou outros produtos derivados do gado.

Quando a oferta de boi gordo aumenta, os preços tendem a cair, afetando também outras categorias, como gado magro, bezerros e novilhas. Com a pressão econômica, os criadores optam por vender mais vacas para abate. Esse aumento na oferta de carne contribui para a queda dos preços.

A diminuição no número de matrizes impacta a produção de bezerros e a reposição do rebanho reprodutor, afetando a oferta futura de gado para abate. Após alguns anos, a escassez de touros e novilhas para substituir as vacas abatidas leva a um aumento nos preços, reiniciando o ciclo.

Este ciclo, aliado à seca que atinge principalmente o interior de Goiás, é o que tem preocupado os produtores. O período esperado para as águas iniciar é em outubro. Contudo, até o momento, a região tem enfrentado dias de sol intenso e calor acentuado.

A estiagem prolongada, nesta época do ano representa mais uma preocupação para os criadores de gado em Goiás, que já estavam preocupados com os preços da arroba do boi gordo, em queda. As cotações caíram de mais de R$ 300 para R$ 215 em cerca de um ano. A perspectiva é que o ciclo pecuário possa trazer algum alívio somente em 2025.

Enquanto parte do mercado projeta que o ciclo pecuário só se reverterá em 2025, no campo, a esperança é que a situação mude já no próximo ano. De acordo com especialistas, espera-se que o preço da arroba tenha uma melhora pouco expressiva em 2024.

Fonte: Pensar Agro