domingo, 22 de dezembro de 2024

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SP: Milton Leite manobra e Câmara aprova reeleições ilimitadas

Medida favorece Milton Leite, atual presidente da Câmara, que poderá concorrer ao cargo pela quarta vez consecutiva
Reprodução/Facebook

Medida favorece Milton Leite, atual presidente da Câmara, que poderá concorrer ao cargo pela quarta vez consecutiva

A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou na tarde desta quarta-feira (1º) um projeto que autoriza reeleições ilimitadas para a Mesa Diretora da Casa, ou seja, os presidentes poderão concorrer ao cargo quantas vezes quiserem. A medida contou com apoio de 46 parlamentares, contra a bancada do PSOL (6 votos) que foram contrários a medida.

O texto beneficia o atual presidente da Câmara, vereador Milton Leite (União Brasil), que poderá concorrer ao seu quarto mandato consecutivo à frente do Legislativo municipal. Antes, o presidente do Legislativo poderia ser reconduzido ao cargo duas vezes consecutivas.

Milton Leite está no comando da Câmara de São Paulo desde 2021. Em 2022, ele propôs e conseguiu aprovar um projeto que alterava a Lei Orgânica do Município para poder ser reconduzido à presidência da Casa no ano passado.

Ele é o favorito na disputa pelo comando do Legislativo para o próximo ano. As eleições para a Mesa Diretora estão marcadas para o dia 15 de dezembro.

Texto polêmico

A proposta votada na tarde desta quarta é de 1992 e previa o mandato de dois anos para o presidente da Câmara, sem possibilidade de reeleição. Entretanto, a Mesa Diretora, comandada por Milton Leite, enviou uma emenda que mantia o mandato de um ano, mas retirava o limite de reeleições.

Vereadores disseram ao iG que a votação não estava prevista para hoje e que só ficaram sabendo da emenda minutos antes de chegarem ao plenário. Na reunião de colégio de líderes, realizada na última terça-feira (31), Leite e os demais membros da Mesa não citaram a votação da proposta.

Alguns parlamentares comentaram que a pressão pelo projeto era grande e que fizeram um “voto de vergonha”. Para eles, segurar a votação seria comprar uma briga “grande” às vésperas das eleições.

Fonte: Nacional