segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

A informação a um clique de distância!

Faça o seu login ou Assine a folha

Facebook
WhatsApp
LinkedIn
Email

SP: população perde quase 2h30 no trânsito por dia, diz pesquisa

Paulistano gasta quase duas horas e meia por dia no trânsito, diz pesquisa
Jorge Araujo/FotosPublicas – 23.03.2023

Paulistano gasta quase duas horas e meia por dia no trânsito, diz pesquisa

Pesquisa mostra que, pela primeira vez em cinco anos, transitar pela cidade de São Paulo de carro está sendo mais demorado do que usar o transporte público. É o que indica o novo levantamento realizado pela Rede Nossa São Paulo e pelo Instituto Cidades Sustentáveis em parceria com o Ipec.

Segundo os dados, o paulistano perde 2h26 do dia no trânsito, sendo sete minutos a mais do que o registrado em 2022. Para quem usa o próprio carro, o tempo médio cresce 23 minutos em relação a quem usa o transporte público, chegando a 2h46m.

A pesquisa também mostra que a população da capital paulista está descontente com a lotação e a frequência dos ônibus. Em cinco anos, a percepção de que os veículos públicos estão mais cheios atingiu o ápice, com 27% de avaliação. Já os que acham que o maior problema é a demora dos ônibus a passar, foram de 13% para 23% desde o ano passado. Em média, o tempo de espera pelo coletivo é de 21 minutos.

Apesar dos problemas apontados pelos paulistanos, o percentual dos que usam essa forma de locomoção é alta em São Paulo e cresceu em relação à última pesquisa. De acordo com os dados, o índice passou de 41% em 2022 para 57% em 2023. Os entrevistados mencionaram o ônibus como o principal meio utilizado, sendo citado por 41% dos 800 ouvidos, entre os dias 14 e 28 de agosto.

No entanto, os dados mostram que o automóvel continua sendo a segunda opção do paulistano, com 19%. O número, porém, está em declínio. Conforme os institutos, o carro era o principal meio de locomoção para 24% das pessoas no ano passado.

Ainda, aqueles que disseram ter parado de usar o veículo particular afirmaram que foram motivados pela necessidade de reduzir custos, pelo alto valor do combustível e por causa da possibilidade de trabalho híbrido (presencial e home office), que reduziu os deslocamentos pela cidade.

Fonte: Nacional