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Ministro dos Transportes cobra redução dos juros para atrair capital

Ministro dos Transportes, Renan Filho, em audiência no Senado
TV Senado/Reprodução – 21.03.2023

Ministro dos Transportes, Renan Filho, em audiência no Senado

O ministro dos Transportes, Renan Filho, sobrou nesta segunda-feira (10) a redução da taxa básica de juros (Selic), que está em 13,75% ao ano , para poder atrair capital e realizar 35 leilões no setor até 2026.

“Esperamos fazer 35 leilões nesses quatro anos, por isso é fundamental a queda na taxa de juros para a gente fortalecer a aplicação de recursos públicos e fortalecer também a atração de capital privado, somando esforços”, afirmou.

Renan Filho mencionou o arcabouço fiscal e a queda da inflação como fatores que permitiriam redução da taxa Selic. O marco fiscal ainda aguarda aprovação da Câmara, o que deve ocorrer em agosto.

“Com a política fiscal estabelecida pelo governo, a gente está derrubando juros, com a queda também da inflação, que abre esse espaço. E essa queda de juros vai facilitar a atração de capital privado”, declarou em entrevista à revista Exame.

Renan afirmou que a expectativa de juros futuros do mercado financeiro já foi reduzida. Atualmente, os economistas estimam a taxa básica de juros em 9,5% em 2024, 9% em 2025 e 8,75% em 2026.

O mercado financeiro espera redução da Selic já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, marcada para agosto. Na última semana, o governo conseguiu emplacar dois nomes na diretoria do Banco Central: o funcionário de carreira da instituição, Ailton Aquino, e o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo.

Renan declarou ainda que busca reduzir, até o fim do mandato, o número de rodovias ruins ou péssimas de 66% para cerca de 25%.

“Com esse incremento de investimento [público, no orçamento do ministério], vamos fazer um ponto de inflexão. Vamos voltar a melhorar e esperamos, nos próximos 24 meses, ter no máximo 20% a 25% de rodovias com nível ruim ou péssimo”, afirmou.

Fonte: Economia