segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

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Juros do consignado: Lula diz que ajudará Haddad a reduzir taxa

Lula
redacao@odia.com.br (IG – Último Segundo)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (27) que tem conversas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para reduzir os juros do crédito consignado.

“O que eu deixo indignado é o seguinte: o juro, o juro consignado, o crédito consignado, é dado para quem tem emprego garantido, que é descontado no salário portanto não tem como perder, é 1,97. 1,97 vezes 1,97, juros sobre juros dá quase 30% ao mês. Então a minha pergunta é a seguinte: como é que o cara que ganha 2 mil reais, que pega mil no crédito consignado, para pagar 30% ao mês e eu estou empregando para os grandes a 10% ao mês. O deles também é caro, quero deixar claro”, declarou durante o programa semanal “conversa com o presidente”.

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“Mas isso é triplamente caro. Então isso aqui vou conversar com o Haddad, com o presidente dos bancos para saber como é que a gente está lesando o povo pobre nisso”, completou.

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, já havia conseguido fazer com que o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovasse a redução do consignado para aposentados, mas o setor bancário ficou insatisfeito e o governo precisou voltar atrás parcialmente.

O ministro da Previdência defendia uma taxa abaixo de 1,90% ao mês, enquanto os bancos privados queriam uma taxa de 1,99%. Após intervenção de Lula, a taxa de juros de foi limitada a 1,97% para os aposentados e pensionistas.

Lula também voltou a atacar o Banco Central, por manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, maior patamar desde 2016. Sem citar diretamente o presidente do BC, Roberto Campos Neto, Lula afirmou que tem um “cidadão” que faz o juros ser 13,75%.

“Há uma média, não sei o total, de 10% de juros ao ano. É caro. É muito caro. Esse juros poderia ser mais barato. Mas é que tem um cidadão do Banco Central, que a gente não sabe quem colocou ele lá, que faz o juros ser 13,75. Pois bem”, finalizou.

Fonte: Economia