segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

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Imposto de Renda: quais os erros mais comuns que levam à malha fina?

Declaração do Imposto de Renda deve ser entregue até esta quarta-feira, 31 de maio
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Declaração do Imposto de Renda deve ser entregue até esta quarta-feira, 31 de maio

O prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) termina nesta quarta-feira (31) . Para ser obrigado a declarar, basta se enquadrar em uma ou mais das seguintes situações:

  • Recebeu rendimentos acima de R$ 28.559,70 no ano de 2022;
  • Teve receita bruta anual na atividade rural acima de R$ 142.798,50;
  • Teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2022, de bens ou direitos acima de R$ 300 mil;
  • Obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito ao imposto;
  • Realizou operações em bolsas de valores acima de R$ 40 mil;
  • Passou à condição de residente no Brasil, em qualquer mês, e nessa condição se encontrava em 31 de dezembro de 2022.

Precisa declarar por algum desses motivos? Então confira dicas para não cair na malha fina :

  • Organize e reúna todos os documentos: Antes de iniciar o preenchimento da declaração, certifique-se de ter em mãos todos os documentos necessários , como comprovantes de rendimentos, recibos de despesas médicas e comprovantes de pagamentos de escolas e universidades. Uma organização prévia facilitará o processo e reduzirá a chance de erros;
  • Informe corretamente todos os rendimentos: É crucial declarar todos os rendimentos recebidos ao longo do ano, como salários, aposentadorias, aluguéis, pensões e rendimentos provenientes de investimentos. Não deixe de incluir nenhuma fonte de renda na declaração;
  • Atente-se às deduções permitidas: Conheça todas as deduções permitidas pela legislação, como despesas médicas, educacionais, com dependentes, entre outras. Certifique-se de que todas as despesas informadas estejam de acordo com os critérios estabelecidos pela Receita Federal;
  • Esteja atento aos valores declarados: Evite divergências entre os valores informados na sua declaração e os valores declarados por fontes pagadoras, como empregadores e instituições financeiras. A Receita Federal cruza essas informações, e inconsistências podem levar à malha fina;
  • Tenha cuidado com dependentes: Ao incluir dependentes na declaração, certifique-se de informar corretamente seus dados pessoais, como nome completo e CPF. Além disso, verifique se você realmente possui o direito legal de considerá-los como dependentes;
  • Declare seus bens e direitos corretamente: Ao informar bens, como imóveis e veículos, forneça todos os detalhes corretamente, como valor, data de aquisição e forma de aquisição. Qualquer discrepância nessas informações pode gerar atenção indesejada da Receita Federal;
  • Faça uma revisão cuidadosa: Antes de enviar a declaração, revise todas as informações preenchidas, verificando possíveis erros de digitação, omissões ou valores incorretos. Uma revisão cuidadosa diminui as chances de problemas futuros;
  • Se necessário, busque auxílio profissional: Se você tiver dúvidas complexas ou situações específicas em sua declaração, não hesite em procurar a orientação de um contador. Eles estão preparados para auxiliar e garantir que sua declaração esteja de acordo com as normas vigentes.

Novidades deste ano

A declaração deste ano tem novidades relativas à restituição. Quem optar por receber a restituição via Pix ou usar a declaração pré-preenchida receberá o valor mais rapidamente, sempre respeitando as prioridades legais. Em relação ao Pix, no entanto, a novidade só vale para quem declarar a chave do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) no campo de pagamento da restituição.

Declaração pré-preenchida

A Receita dará prioridade ao pagamento das restituições de contribuintes que adotarem o modelo pré-preenchido, ou que optarem por receber a restituição via Pix.

Um dos motivos para o incentivo, inclusive, é porque a declaração pré-preenchida diminui consideravelmente a chance de cair na malha fina.

Caiu na malha fina? Veja o que fazer aqui

Fonte: Economia